WEBQUEST – UMA ANÁLISE SOBRE A CONSCIÊNCIA CRÍTICA

Material elaborado por:

Edson Albuquerque e Salatiel Soares - enquanto material didático para a disciplina de Fundamentos de Filosofia, História, Sociologia e Educação, do curso de Licenciatura em Computação, pela UFRPE/UAB-EAD.

Vamos nos valer de algumas considerações sobre o livro QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO? (Spencer Johnson) para alicerçar este nosso estudo sobre a consciência crítica.

Seus Personagens Sniff e Scurry, dois ratinhos, e Hem e How, dois duentes, vivem tranquilamente em seu posto de queijo. Com o desenrolar da trama observa-se que é preciso buscar novas oportunidades, traçar metas, ter sonhos para alcançar os objetivos; caso contrário viveram num mundo sem conquistas, sem objetividade.

Fazendo um paralelo deste livro com o mito da caverna, a priori tem-se uma situação bem parecida, a saber, a zona de conforto. Por conta da zona de conforto muitos se acomodam, esquece-se de analisar a situação presente de uma forma crítica. Mas, para isto é necessário ter coragem. Coragem para questionar aquilo que comumente aparece como verdadeiro. No livro, os ratinhos estudavam a situação diariamente e sabiam exatamente o que queriam. Até que, em um dado momento, as coisas parecem tomar uma nova forma. Hem e How são como que obrigados a tomar uma postura diante de uma dada situação. No mito o prisioneiro precisa experienciar o mundo exterior, ir além. Vejam que em ambos os casos estamos sendo levados a romper barreiras e ir ao encontro do novo, do desconhecido; para isto, faz-se necessário que façamos uma análise criteriosa do momento presente.

Para Sandra Cristina (2005, 32), determinados valores e comportamentos são criados nas pessoas de maneira não voluntária, carregando influências das mais variadas, que, facilmente seriam identificáveis caso as pessoas tivessem a possibilidade de formação crítica de si e de suas relações com a realidade. Ou seja, o que se vê é que somente um grupo seleto é que tem acesso a determinadas informações. Nesse aspecto, o possível acesso a determinadas informações, o aprimoramento de conhecimentos, a educação, a recepção de idéias, a reflexão e o agir das pessoas no mundo podem possibilitar o questionamento de “verdades”. Entender e até mesmo modificar condutas e originar respostas às precariedades das condições de vida em sociedade.

“A educação torna a pessoa fácil de ser liderada, mas difícil de ser conduzida, fácil de se governar mas impossível de escravizar” (Henry Peter). Num contexto organizacional esta leitura é por demais importante, uma vez que o líder tem a possibilidade de formar uma equipe que o ajude a construir uma organização mais humanística e, consequentemente, mais produtiva. É sabido, portanto, que quanto mais a pessoa se sente bem mais ela produz.

Ultimamente vemos uma avalanche de avanços tecnológicos; por outro lado, essa mesma avalanche não é percebida nas ciências humanas. O motivo? Ora, avançar no campo da tecnologia é fácil. Um dos grandes problemas nas Ciências Sociais consiste em saber usar palavras com significados específicos, mas que, cotidianamente, são utilizadas na sociedade – senso comum – com vários sentidos e tomadas como sinônimos de conceitos distintamente diferentes.

As principais correntes teórico-filosóficas que desenvolveram definições acerca do conceito consciência seguem dois caminhos: o proposto por Renê Descartes e o produzido a partir de F.C. Brentano. Em Descartes a consciência se define como conhecimento reflexivo. Assim, ser consciente é apreender-se a si próprio de modo imediato e privilegiado. Isto leva a uma coextensão entre consciência e psiquismo. O caminho de Brentano retoma o conceito de intencionalidade da tradição escolástica, e que se torna conceito central na fenomenologia de Husserl. Segundo este caminho a consciência é definida pela intencionalidade, pela referência ou relação a um objeto que caracterizaria como mental, imanente ou intencional, excluindo-se a obrigatoriedade da existência real ou efetiva. O critério de intencionalidade fundamenta uma classificação dos fenômenos psíquicos, sem apelar para critérios extrínsecos.

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