A ARTETERAPIA NO MUNDO COMPUTACIONAL

Conceituar não é uma coisa muito fácil, até porque se corre o risco de colocar nos mesmos uma visão muitas vezes limitada daquilo que realmente é. Isto sem falar na contextualização histórica. No caso da arteterapia, observa-se que já havia registros de arte enquanto múltiplas manifestações de contato com o mundo psíquico, enquanto prática terapêutica, já na Grécia Antiga (século V antes de Cristo). No Brasil, a arteterapia remota da segunda metade do século passado com a doutora Nise da Silveira.
A arteterapia é um processo terapêutico que se utiliza de diferentes modalidades expressivas, para proporcionar a contextualização simbólica de conflitos e afetos do ser humano. Logo, sua função é a organização psíquica de forma criativa no contexto social.
Desta forma toma-se como objetivo geral para este estudo a aplicação da arteterapia, enquanto mecanismos de manifestações de contato com o mundo psíquico, dentro do espaço computacional (nossa realidade social).
A escolha de direcionar a arteterapia para o mundo computacional dar-se pelo fato de estarmos vivendo uma era meramente tecnológica. Hoje, tem-se a idéia de que quem não tem o domínio dessa linguagem é um “analfabyte” – correlato do analfabeto no campo da informática. A linguagem computacional, como muitos sabem, anda em uma velocidade que, muitas vezes, é humanamente impossível de acompanhar; tamanha é o seu processo de evolução. Conquanto, questiona-se se o homem tem acompanhado-a nesta mesma velocidade. Não obstante, deve-se salientar que a linguagem computacional é uma linguagem muito específica, detalhista, precisa, muitas vezes carente de afeto. Presa nos limites binários da informática (01...)
Tem-se dito, conquanto, que toda empresa começa e termina com pessoas; logo, não se pode admitir um cérebro (alusão aos programadores) trabalhando dissociado do coração (alusão aos web designers). É o coração quem bombeia vida para o cérebro, para que este continue maturando as suas idéias, projeções e, consequentemente, suas programações. Concluindo-se que, assim como não há web designer sem pessoas, também não se faz programação sem pessoas. E toda pessoa é provida de afeto, quer ela se dê conta disto ou não (awareness – tomada de consciência).
Espera-se, portanto, a partir deste estudo, não apresentar uma nova teoria, mas uma nova perspectiva sobre dois focos de ação: a) a arteterapia, enquanto instrumento terapêutico e b) a computação, enquanto linguagem do mundo contemporâneo.
Lembrando que, a metodologia utilizada para o desenvolvimento deste estudo serão as bibliografias correspondentes tanto a arteterapia quanto a computação, bem como – assim espera-se – vivências em arteterapia com estudantes e profissionais da área de computação.

Salatiel Soares Diniz

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